quinta-feira, 4 de maio de 2006



Serei a pedra o sal a água
Aquela palavra ausente
Serena que o mal afasta
Da calmaria das noites
A orvalhada a neblina
Deslizando em ténues brilhos
No azul-negro da cidade
Lusco-fusco que se espalha
Em traços curvas d’estrada
A solidão caminhante
Rio descendo a montanha
Saltando escolhos veloz
O laço que se estende
No abraço no instante
Da água que beija a foz
Serei a onda que grita
No interior de nós
A descoberta tardia
O Amor a Liberdade a Paz
Cobrir-me-ão amanhã
Quando a Terra despertar
Para mais um dia
De intuições benditas
E o sorriso aclarar

By Brancoepreto

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